17 junho 2016

Tipos de parto: Cesariana

Meu parto foi um parto cesariana.
Não era minha escolha, queria sim um parto natural.
Sei das mentiras que os médicos impõem... não tem passagem, o bebê é grande demais, você não vai ter passagem... entre outros. Porém ouve duas coisas que me fizeram mudar de ideia!

Em primeiro lugar tive um pequeno imprevisto, natural no final de uma gravidez, porém me fez pensar duas vezes...

Em segundo foi a falta de dinheiro.. meu plano cobriria sim o tipo de parto que escolhesse, porém como muitas mulheres não devem saber, principalmente as iniciantes... os médicos cobram as horas de acompanhamento de parto, tá tudo bem! O meu plano cobria!! Porém caso houvesse um contratempo e tivéssemos que intervir com a cesária, o plano iria cobrir o parto cesária... e as horas acompanhadas?! Não iria cobrir, pois isso faz parte de um parto normal/humanizado! Teria que pagar essas horas, que não são baratas, no dinheiro! E eu não estava preparada financeiramente para se ocorresse essa situação.

Então a tentativa para o parto natural ficou para a próxima!

Fui com medo... mas fiz a cesária!

Não foi um bicho de sete cabeças... foi super tranquilo! Equipe maravilhosa!! Momento inesquecível!! A recuperação é um pouco chata, mas nada de assustador!!

 O que é uma cesariana?

Cesariana é uma cirurgia em que o obstetra realiza uma incisão no abdome e no útero da mulher para retirar o bebê através desse espaço.

Quais são os preparativos para uma cesariana?

Geralmente, quando a cesariana já está marcada, os médicos recomendam que não se coma nada cinco horas antes do parto.

Uma vez no hospital, sua roupa é trocada por um avental hospitalar, e os pelos da região onde é feito o corte da cesárea são raspados. Você tem que tirar anéis, brincos, pulseiras e até piercings (de qualquer parte do corpo). Você não pode estar excessivamente maquiada e nem com esmalte escuro na mão, para que sua pele possa ser monitorada durante a operação.
Como é uma cesariana?

Na maioria das cesarianas é realizada uma anestesia peridural ou raquidiana, ou ainda uma combinada, para que a mãe possa permanecer acordada e acompanhar a chegada do bebê.

Além da anestesia, são colocados uma sonda para urina e soro intravenoso (para administração de soro ou remédios, se necessário). A frequência cardíaca da mãe é acompanhada por um monitor, e a área abaixo dos seios é isolada por um protetor durante a cirurgia.

Uma vez que a anestesia esteja pronta, o obstetra faz um pequeno corte horizontal na pele acima do osso púbico da mãe, um pouquinho embaixo da "linha do biquíni", e, em seguida, um outro na parte inferior do útero. Várias camadas de tecido e músculo são abertas para se chegar até o útero. O corte no útero mesmo geralmente é bem pequeno.

O bebê é então retirado. Tudo isso em poucos minutos. Você pode se surpreender com o estica-e-puxa para tirar o bebê -- não dói, mas é uma sensação no mínimo diferente. E não é incomum o anestesista ou algum enfermeiro ajudarem empurrando o bebê por cima da barriga. Não se assuste.

O que acontece depois da cesariana?

Quando a cesárea termina, a mãe é transferida para uma sala de recuperação, enquanto o bebê vai para o berçário, onde será identificado e colocado em uma incubadora ou berço aquecido por algumas horas.

Muitas mulheres sentem muito frio nessa hora devido à queda de temperatura do corpo durante a operação. Isso porque a anestesia afeta a capacidade do organismo de regular a temperatura, e também porque as salas de operação são mantidas mais frias. A tremedeira pode deixar você nervosa, mas tente se lembrar que não é nada fora do normal e que passa em cerca de meia hora.

Depois, uma enfermeira trará seu filho até você e a ajudará a amamentar. Às vezes é mais confortável ficar deitada de lado e colocá-lo assim também, cara a cara com você.

Após uma cesariana, costuma levar algum tempo para as mulheres encontrarem posições confortáveis para a amamentação, mas vale a pena insistir, já que só tende a melhorar.

Meu primeiro filho nasceu de cesariana. Posso ter o próximo de parto normal?

Ter tido uma cesárea não quer mais dizer necessariamente ter outras no futuro. Na realidade, cerca de 70 por cento das mulheres que tentam o parto vaginal depois de uma cesariana são bem-sucedidas.

As incisões horizontais das cesáreas atuais ajudaram enormemente a reduzir o risco de futuras rupturas de útero, a grande preocupação dos médicos no caso de parto normal pós-cesariana. Antigamente, o corte era feito na vertical, o que favorecia essa complicação.

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